Papo Livre #01 Porque eu escrevo sobre livros?

Porque eu escrevo sobre livros? Ta aí uma boa pergunta, e confesso que já pensei sobre algumas vezes. Talvez seja pelo prestígio, e pelas oportunidades oferecidas. Talvez para outro, mas não pra mim.  OK, todo mundo sabe que teoricamente meu ego não caberia aqui, na pequena cidade onde moro, e eu não mudei, mas com livros o buraco é mais embaixo.

A primeira vez que escrevi sobre um livro, eu lembro bem, ainda não tinha muita capacidade no teclado -não tenho até hoje.- e também não levava à sério, a vítima foi Nicholas Sparks, com seu O Diário de uma Paixão, e nossa, se eu não fosse tão cara de pau já teria vetado o acesso ao meu pirmeiro blog. Fugi da pergunta central, né?

Acho que antes de tudo tenho que explicar porque eu leio. E bem, eu leio pra me distrair, e pensar, bem oposto, eu sei, entretanto é minha opinião. Lendo eu posso estar em Israel, ou em Paris, na sorveteria com um italiano solteiro e lindo, mas fisicamente estou em um sofá,aguentando mais uma conversa sobre (a minha) homossexualidade, e sabe, esse fator dos livros é fascinante, eles são os melhores companheiros. Sim, sou meio antissocial, odeio gente me olhando quando não é necessário, é outro fator que me faz amar livros, mas vamos deixar meu lado B fora disso.

Agora sim, cheguei aonde queria. Porque diabos eu escrevo sobre livros. Todos dizem que precisam extravasar as emoções, eu respondo: menthira. Só uns 2 por cento são sinceros quando dizem isso, o resto escreve por prestígio, e como não sou um nem outro, vamos ser verdadeiros. Gosto de livros, escrevo sobre eles porque gosto, gosto de escrever sobre qualquer coisa, e ao resenhar só uno o útil ao agradável, e além do mais, depois de um tempo, escrever ficou automático, mas enfim, acho que meu tempo com você acabou por hoje. Até algum dia.

Matheus Santos.
Blogueiro desde 2010. Resenha no Coolture News, releseia no Restaurante da Mente, e te faz perder tempo no Livros e Biscoito. Nerd por fora, crocante por dentro.